Luan Matheus Rodrigues Veloso
Nicélia Rodrigues Veloso
Segundo José Carlos [1] as atividades de aprendizagem são os processos internos e externos através dos quais os alunos adquirem novas informações, habilidades ou atitudes. Este conceito proposto implica que o processo de aprendizagem depende, em parte, do trabalho mental do aluno. Entretanto, esses processos internos podem ser influenciados por fatores e/ou eventos externos, que atuam de forma a controlar, modificar, ampliar, intensificar ou atrapalhar os processos que se passam dentro de cada aluno. De um modo geral o aluno tende a progredir, dentro dos seus objetivos pessoais, em direção ao cumprimento de algumas atividades específicas de aprendizagem. Desse modo quanto maior a participação do aluno no processo de aprendizagem tanto melhor será o seu rendimento. É imperativo, dentro deste propósito, que o aluno planeje e estabeleça os objetivos de suas atividades e para isso pesquise, descubra e experimente obedecendo a seu ritmo e capacidade. É nesse momento destaca-se a importância do papel do docente para despertar as habilidades nos alunos através de estratégias e atitudes adotadas no processo ensino-aprendizagem.
Cabe ao professor a responsabilidade de motivar seus alunos, por que se o aluno não aprende, não significa que a culpa é só do aluno, o professor deve usar meios e estratégias que despertam a atenção dos alunos. Se um método não está alcançando o objetivo esperado ele deve ser flexível e ter sabedoria para adotar e colocar em prática outros métodos. E para saber se determinado método ou estratégia está dando certo, o processo de avaliação deve ser constante. Neste momento destaca-se a aplicação da avaliação diagnóstica.
Sem questionar a importância da formação pedagógica, é inegável, porém, que a forma de ser e de agir do professor revela um compromisso. E é esta forma de ser que demonstra mais uma vez a não neutralidade do ato pedagógico, o prazer em aprender é passado ao aluno pelo professor. Neste sentido percebe-se que as atitudes e valores dos professores estabelecem relações afetivas com os alunos, repetindo-se na forma como eles tratam o, conteúdo e nas habilidades de ensino que desenvolvem.
O desfio aqui citado é que apesar de alguns professores afirmarem que a sua prática docente depende da motivação do aluno, a melhor forma de motivar os alunos é relacionar o conteúdo com sua futura vida profissional. O que parece evidente neste caso é que o professor não faz uma análise da sua prática docente nem relaciona o fazer com o pressuposto teórico. Apesar das dificuldades argumentadas pela grande maioria dos professores a preocupação maior é resgatar a função principal da escola: ensinar, e assim contribuir para transformar a própria sociedade. O professor pode ser o instrumento que além de ensinar o aluno a Ler o Mundo, ensina também como modificá-lo pela contribuição pessoal, pelo trabalho e pela solidariedade entre as pessoas. Favorecendo ainda o desenvolvimento da iniciativa e autonomia dos mesmoa, sempre encorajando-os como sujeitos conscientes e responsáveis pelo seu próprio processo de aprendizagem.
Nesse sentido deduzimos que o docente como motivador do discente é muito importante e para que essa motivação aconteça realmente, o professor precisa tornar as aulas atraentes, estimular a participação dos alunos, saber se expressar de forma que todos entendam, induzir o aluno a crítica, a curiosidade e a pesquisa, procurar formas inovadoras de desenvolver a aula, fazendo o aluno participar da aula. Na docência destes professores, pode - se perceber a intenção de buscar uma metodologia que leve a construção de um saber novo, de um novo homem, que também é construído para viver numa sociedade que requer um individuo que conheça e lute pelos seus direitos, mas que também tenha plena consciência de suas obrigações e deveres. O professor motivador é aquele que ama o que faz que tem um único objetivo ensinar, pequena palavra que o faz motivar os seus alunos.
O aluno pode ser motivador de si mesmo, basta ter um objetivo e traçar suas próprias metas. Mas não resta duvida que um professor motivador é muito importante e faz o diferencial dentre os demais. Motivar faz parte das qualidades e da prática do bom professor.
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