Sind-UTE/MG realiza Assembleia Estadual amanhã

segunda-feira, 8 de agosto de 2011

A greve dos trabalhadores em educação, coordenada pelo Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação (Sind-UTE/MG) completa 60 dias e intensifica esforços na tentativa de buscar apoio em abrir negociação com o governo do Estado, que se nega a implantar a Lei 11.738/08, que institui o Piso Salarial Profissional Nacional (PSPN).

No final da tarde dessa segunda-feira (8.8), a direção do Sind-UTE/MG se reuniu com o Senador Clésio Andrade, com o objetivo de apresentar a realidade da categoria e a importância do apoio de diversos setores da sociedade mineira ao nosso movimento.

Logo após, a partir das 20h, a direção do Sind-UTE/MG esteve reunida com representantes dos movimentos sociais, pais e alunos, no Hotel Normandy, centro da capital mineira, com o propósito de aglutinar forças ao movimento grevista.

Nesta terça-feira (9/8), a categoria, coordenada pelo Sind-UTE/MG promove Assembleia Estadual, a partir das 14 horas, no pátio da ALMG. No mesmo dia pela manhã, o Comando Geral de Greve do Sindicato se reúne, a partir das 9 horas, no Auditório do Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia de Minas Gerais (CREA), à Av. Álvares Cabral, 1.600, Santo Agostinho. Assembleia Estadual irá avaliar a atual conjuntura da greve em Minas Gerais e definir novos rumos e estratégias para o movimento.

Os trabalhadores em Educação reivindicam o imediato cumprimento do Piso Salarial, que hoje é de R$ 1.597,87, para uma jornada de 24 horas e ensino médio completo. Minas Gerais paga, hoje, o Piso de R$ 369,00 que, de acordo com pesquisa da Confederação Nacional dos Trabalhadores (CNTE), é considerado o pior Piso Salarial dos 27 estados brasileiros.

Cerqueira lamenta ainda que o Estado não promove investimentos significativos em um serviço essencial para o desenvolvimento social "Infelizmente, os profissionais da educação recebem vencimentos básicos de R$369,00 para formação em Magistério e R$550,00 para formação em licenciatura plena. Minas cresce, mas o bolo continua concentrado, impondo o empobrecimento a uma categoria essencial ao desenvolvimento de uma sociedade, o professor", disse.



A realidade do Ensino Médio em Minas Gerais

Os trabalhadores em educação e o Sind-UTE/MG fazem uma denúncia: os problemas da rede estadual de Minas Gerais vão além dos baixos salários enfrentados pelos profissionais da educação. Uma breve análise do Censo Escolar revela uma situação pouco discutida, mas preocupante. Está em curso uma política de diminuição sistemática do funcionamento das escolas estaduais. Analisando o período de 2005 a 2011, o Censo Escolar aponta um decréscimo do número de escolas estaduais em atividade de 4%.

Além disso, se todos os adolescentes mineiros quisessem estudar no ensino médio ofertado pela rede estadual não haveria vagas. Neste momento há um déficit de 884.470 mil vagas.
A greve dos trabalhadores em educação, coordenada pelo Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação (Sind-UTE/MG) completa 60 dias e intensifica esforços na tentativa de buscar apoio em abrir negociação com o governo do Estado, que se nega a implantar a Lei 11.738/08, que institui o Piso Salarial Profissional Nacional (PSPN).

No final da tarde dessa segunda-feira (8.8), a direção do Sind-UTE/MG se reuniu com o Senador Clésio Andrade, com o objetivo de apresentar a realidade da categoria e a importância do apoio de diversos setores da sociedade mineira ao nosso movimento.

Logo após, a partir das 20h, a direção do Sind-UTE/MG esteve reunida com representantes dos movimentos sociais, pais e alunos, no Hotel Normandy, centro da capital mineira, com o propósito de aglutinar forças ao movimento grevista.

Nesta terça-feira (9/8), a categoria, coordenada pelo Sind-UTE/MG promove Assembleia Estadual, a partir das 14 horas, no pátio da ALMG. No mesmo dia pela manhã, o Comando Geral de Greve do Sindicato se reúne, a partir das 9 horas, no Auditório do Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia de Minas Gerais (CREA), à Av. Álvares Cabral, 1.600, Santo Agostinho. Assembleia Estadual irá avaliar a atual conjuntura da greve em Minas Gerais e definir novos rumos e estratégias para o movimento.

Os trabalhadores em Educação reivindicam o imediato cumprimento do Piso Salarial, que hoje é de R$ 1.597,87, para uma jornada de 24 horas e ensino médio completo. Minas Gerais paga, hoje, o Piso de R$ 369,00 que, de acordo com pesquisa da Confederação Nacional dos Trabalhadores (CNTE), é considerado o pior Piso Salarial dos 27 estados brasileiros.

Cerqueira lamenta ainda que o Estado não promove investimentos significativos em um serviço essencial para o desenvolvimento social "Infelizmente, os profissionais da educação recebem vencimentos básicos de R$369,00 para formação em Magistério e R$550,00 para formação em licenciatura plena. Minas cresce, mas o bolo continua concentrado, impondo o empobrecimento a uma categoria essencial ao desenvolvimento de uma sociedade, o professor", disse.



A realidade do Ensino Médio em Minas Gerais

Os trabalhadores em educação e o Sind-UTE/MG fazem uma denúncia: os problemas da rede estadual de Minas Gerais vão além dos baixos salários enfrentados pelos profissionais da educação. Uma breve análise do Censo Escolar revela uma situação pouco discutida, mas preocupante. Está em curso uma política de diminuição sistemática do funcionamento das escolas estaduais. Analisando o período de 2005 a 2011, o Censo Escolar aponta um decréscimo do número de escolas estaduais em atividade de 4%.

Além disso, se todos os adolescentes mineiros quisessem estudar no ensino médio ofertado pela rede estadual não haveria vagas. Neste momento há um déficit de 884.470 mil vagas.

A matriz curricular determinada pelo Estado impõe que o aluno tenha que optar a partir do 2º ano por estudar apenas 8 disciplinas em detrimento das 12 disciplinas, privilegiando uma área do conhecimento em detrimento da outra. Além disso, existem pessoas sem formação atuando como professores no ensino médio.

Ocorrem fusões de turma e não é autorizada a contratação de professores, sendo que os professores que compõe a equipe são obrigados a assumir disciplinas sem ter a formação específica. Como não bastasse, faltam professores de matemática, física e química na rede estadual.

Quando o professor adoece e sai de licença médica, a maioria das vezes ele não é substituído. “Queremos o Governador preocupado com o Enen e com o Ensino Médio durante todo o ano letivo e não apenas durante a nossa greve”, afirma a direção do Sind-UTE/MG.
A matriz curricular determinada pelo Estado impõe que o aluno tenha que optar a partir do 2º ano por estudar apenas 8 disciplinas em detrimento das 12 disciplinas, privilegiando uma área do conhecimento em detrimento da outra. Além disso, existem pessoas sem formação atuando como professores no ensino médio.

Ocorrem fusões de turma e não é autorizada a contratação de professores, sendo que os professores que compõe a equipe são obrigados a assumir disciplinas sem ter a formação específica. Como não bastasse, faltam professores de matemática, física e química na rede estadual.

Quando o professor adoece e sai de licença médica, a maioria das vezes ele não é substituído. “Queremos o Governador preocupado com o Enen e com o Ensino Médio durante todo o ano letivo e não apenas durante a nossa greve”, afirma a direção do Sind-UTE/MG.


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